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Tarifaço: Ministro das Relações Exteriores do Brasil tenta negociar com representante dos EUA

A negociação segue indefinida enquanto novas sanções são esperadas





Adam Schultz/Casa Branca
Adam Schultz/Casa Branca

Diante do iminente anúncio do pacote de taxas protecionista (que consiste em proteger uma indústria nacional) do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, manteve uma conversa telefônica nesta quarta-feira (2) com o representante comercial dos EUA Jamieson Greer, não houve conclusões concretas.


Durante a conversa, ficou acertado que as diplomacias dos dois países retomarão as discussões na próxima semana, após a divulgação detalhada das tarifas que o governo norte-americano pretende impor a produtos importados, incluindo mercadorias brasileiras.


Vieira e Greer também trataram da recente elevação das tarifas sobre o aço e o alumínio, que tiveram um aumento de 25% desde o último dia 12 de março. O governo brasileiro tem argumentado que a balança comercial de bens e serviços entre os dois países historicamente favorece os Estados Unidos.


Enquanto isso, a União Europeia avalia suas próprias medidas em resposta à política tarifária de Trump. Embora o bloco tenha anunciado impostos sobre produtos americanos, a aplicação foi adiada para meados de abril, enquanto decide quais produtos serão afetados. No entanto, novas tarifas por parte dos EUA são esperadas ainda nesta quarta-feira. A porta-voz do governo americano classificou a medida como um "dia histórico" para restaurar a competitividade econômica do país.


Na Itália, produtores de vinho estão preocupados com o impacto das tarifas e enfrentam uma paralisação nas exportações para os Estados Unidos devido à incerteza sobre as novas taxas. Trump ameaçou impor um imposto de até 200% sobre vinhos e outras bebidas alcoólicas da União Europeia, ampliando as tensões comerciais entre os blocos.

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