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Mãos ao alto: Café vai parar atrás das grades em SP após disparada nos preços

Comerciantes também reforçaram a segurança para produtos como bacalhau, picanha, azeite e bebidas alcoólicas





Reprodução: X
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Supermercados de São Paulo estão adotando medidas de segurança para conter furtos de produtos que sofreram forte alta de preços. Itens como café, picanha, azeite, bacalhau e até creme de avelã passaram a ser protegidos com grades, lacres ou etiquetas antifurto em diversas unidades da capital.


Estabelecimentos como Carrefour Express e Mini Extra, espalhados por todas as regiões da cidade, já mantêm pacotes de café trancados atrás de grades. A proteção costuma se concentrar nas marcas populares, enquanto cápsulas e versões premium seguem disponíveis nas prateleiras sem restrição.


Em uma unidade do Extra localizada no Grajaú, cerca de 300 pacotes de café Pilão foram furtados, o que levou a loja a adotar lacres como forma de proteção. “Quanto mais abasteciam, mais roubavam”, relatou um promotor da marca ao explicar a medida.


Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) o café teve um aumento de 50% em 12 meses até janeiro. A inflação nos alimentos tem afetado o consumo: quase metade dos brasileiros reduziram o uso do café, de acordo com pesquisa do instituto Datafolha.

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