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EUA pode buscar acordos internacionais, após tarifas de Trump, afirma secretário de Estado

Evitando detalhes sobre os novos acordos, afirmou que os EUA "redefiniriam a linha de base" para assegurar um tratamento justo





@ VP/Fotos Públicas
@ VP/Fotos Públicas

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou neste domingo (16) que o país poderá iniciar negociações bilaterais após a aplicação de tarifas que afetaram seus principais parceiros comerciais, incluindo o Brasil.


Rubio destacou que os EUA responderão a países que impuserem taxas contra produtos norte-americanos. “Isso é global. Não é contra o Canadá, não é contra o México, não é contra a União Europeia, é contra todo mundo”, declarou no programa "Face the Nation", da CBS.


Em um novo capítulo da guerra comercial, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou na última quinta-feira (13) impor uma tarifa de 200% sobre as importações de vinho, conhaque e outras bebidas alcoólicas da Europa. O republicano afirmou que a medida será aplicada caso a União Europeia não retire sua taxa de 50% sobre o uísque norte-americano.


Enquanto isso, outra medida anunciada por Trump já está em vigor. Desde a última quarta-feira (12), os EUA aplicam uma sobretaxa de 25% sobre a importação de aço e alumínio, independentemente do país de origem. A decisão impacta diretamente o setor siderúrgico de grandes parceiros comerciais, como Canadá e México. O Brasil, segundo maior fornecedor de aço para os EUA, também é afetado.


Desde o início de seu segundo mandato, Trump tem implementado diversas tarifas de importação, cumprindo promessas feitas durante a campanha. O foco principal tem sido produtos de países com os quais os EUA possuem déficit comercial, especialmente Canadá e México.


Apesar das oscilações nas tarifas sobre esses dois países, Trump manteve a taxação de 20% sobre produtos chineses. As tarifas sobre importações de aço e alumínio, as primeiras a impactar diretamente o Brasil, continuam em vigor.

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