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Eduardo Bolsonaro será indicado para presidir a Comissão de Relações Exteriores mesmo sem passaporte

A decisão do PL sobre o tema deve ser oficializada até a próxima quinta-feira (13)




Fotos Públicas
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A disputa pelo comando da comissão tornou-se prioridade para o partido (PL) após o PT acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada, para solicitar a apreensão do passaporte do parlamentar, alegando um suposto atentado à soberania nacional.


De acordo com os autores do pedido, Eduardo Bolsonaro teria utilizado viagens internacionais para influenciar políticos americanos contra o STF e as instituições democráticas, o que justificaria a retenção do documento.


Em entrevista ao g1 o deputado federal e líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, declarou que o partido só aceitará Eduardo Bolsonaro à frente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados caso ele esteja sem passaporte.


A indicação tem causado desconforto tanto na base governista quanto no STF. A percepção é de que o PL pretende usar a comissão como plataforma para criticar o ministro Alexandre de Moraes e o governo do presidente Lula.


Como maior partido da Câmara, o PL tem direito às duas primeiras escolhas para a presidência das comissões. Os partidos indicam os presidentes, e a eleição ocorre por meio de voto secreto no sistema eletrônico. Para vencer na primeira votação, é necessário obter a maioria absoluta dos votos (mais da metade dos votantes). Caso não haja decisão, uma segunda votação é realizada, na qual basta a maioria simples (mais votos a favor do que contra), desde que a maioria dos membros esteja presente.


Eduardo Bolsonaro mantém uma relação próxima com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O deputado esteve no país durante a eleição do republicano e tem mantido diálogo direto com o governo americano.

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