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Antes as fardas do que as sardas: Trump proíbe obra infantil em escolas

A atriz Julianne Moore usou suas redes sociais para lamentar a decisão do presidente dos Estados Unidos




Reprodução


A atriz Julianne Moore, de 64 anos, afirmou estar "realmente triste" após saber que seu livro infantil, Freckleface Strawberry (Morango Sardento em tradução), foi banido de escolas nos EUA essa semana. A decisão faz parte de uma medida do governo Trump para "revisar" as bibliotecas de instituições administradas pelo Departamento de Defesa. O livro foi removido de salas de aula das "DoD Schools", instituições públicas destinadas principalmente a filhos de militares.


“Freckleface Strawberry" é uma história semi-autobiográfica sobre uma menina de sete anos que não gosta de suas sardas, mas acaba aprendendo a aceitá-las ao perceber que é diferente 'como todo mundo'. “Escrevi esse livro para meus filhos e para outras crianças, com o objetivo de lembrá-los de que todos enfrentamos desafios, mas somos unidos por nossa humanidade e comunidade”, declarou a atriz.


"Não posso deixar de me perguntar o que é tão controverso sobre este livro ilustrado que fez com que ele fosse proibido pelo governo dos EUA. Estou realmente triste e nunca pensei que veria isso em um país onde a liberdade de expressão é um direito constitucional", comentou.





De acordo com o jornal The Guardian, um memorando do Departamento de Defesa foi distribuído nas escolas administradas pelo Pentágono, onde estudam filhos de militares. Durante uma semana, o acesso às bibliotecas foi suspenso enquanto as autoridades realizavam uma "revisão de conformidade".  


O documento determinava a remoção de obras "potencialmente relacionadas à ideologia de gênero ou a tópicos discriminatórios da ideologia da equidade". Um "pequeno número de itens" foi identificado e mantido para "revisão posterior".  


Ainda não se sabe se o livro de Julianne Moore foi incluído na lista de obras para revisão ou se já foi retirado definitivamente.




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